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Tudo que queremos é cuidar e proteger nossos dogs e quando o assunto é saúde só de pensar em algumas doenças já ficamos preocupados, a erliquiose é uma dessas, que nos deixam de cabelo em pé. 

Nossa convivência com os cachorros já é histórica, são muitos anos de amizade e parceria, por isso nossa preocupação com a saúde deles é natural, afinal, eles já são considerados membros da família. 

Com toda essa convivência, nós já estamos acostumados com algumas doenças comuns que podem afetar os peludos. 

A erliquiose, na verdade, é conhecida popularmente por outro nome, a doença do carrapato.

Hoje conheceremos um pouco mais sobre essa condição que tanto nos preocupa. 

Como se pega erliquiose?

A principal vilã da erliquiose é a bactéria que causa a doença, a Erlichia canis. Porém, essa bactéria não age sozinha, ela infecta os cães através de um vetor, que atua como distribuidor da doença. Neste caso, o carrapato marrom.

Quando um carrapato morde um cão que já está com a bactéria, ele vai transmitir para os outros cães que ele morder em seguida. 

Nem todos os carrapatos vão transmitir a doença, mas como não temos como saber qual está contaminado, o melhor a fazer é mantê-los longe e se algum morder seu dog é importante retirá-lo com segurança

Existe cura?

A bactéria que causa a erliquiose vai atacar as células sanguíneas e destruí-las, isso acontece principalmente com as células de defesa, os glóbulos brancos.

Entretanto, essa destruição também pode acontecer com as hemácias e plaquetas. 

Como o sistema de defesa é o mais afetado, isso deixa o cão debilitado e exposto a outras doenças, exatamente por isso é tão fundamental fazer o diagnóstico quanto antes, para que outras infecções oportunistas não prejudiquem ainda mais a saúde do peludo. 

Para o alívio de tutores e pets, a erliquiose tem cura, mas é preciso realizar exames para obter o diagnóstico, pois há vários sintomas que podem ser confundidos com outras doenças e como mencionamos é possível que o peludo tenha outras condições ao mesmo tempo. 

Como é o tratamento?

A erliquiose pode ser dividida em três fases: aguda, subclínica e crônica. Sendo a fase aguda a inicial e a crônica a etapa onde a doença já está mais avançada. 

Os sintomas são variados, os mais comuns podem ser: 

  • vômito, 
  • sangramento nasal, 
  • febre, 
  • perda de apetite, 
  • fraqueza, 
  • perda de peso. 

Como esses sintomas também podem aparecer por outros motivos, é fundamental a visita ao veterinário caso seu dog apresente algum deles. 

O tratamento dependerá do quadro clínico e é geralmente realizado o uso de antibióticos, mas também pode ser necessário utilização de soro e em casos mais graves a transfusão de sangue. 

Vale lembrar que os peludos não são as únicas vítimas, essa doença também pode ocorrer em outros animais e até mesmo em humanos. 

Por isso, é fundamental ressaltar a necessidade de efetuar o controle dos carrapatos.

Há várias maneiras de realizar isso, como, por exemplo, dedetizar e higienizar os ambientes, manter a grama do quintal aparada, utilizar coleiras e produtos que evitam carrapatos nos cães e entre outras opções. 

A melhor maneira de evitar a transmissão é cuidar da saúde de todos! 

Se quiser mais dicas de cuidados com os dogs, aproveite para ler esse post sobre os acidentes com cachorro em casa e evitar que eles aconteçam com o seu peludo.