É cada vez mais comum ver pessoas acompanhadas de um cão-guia, eles auxiliam seus tutores em muitas funções do cotidiano, dentro e fora de casa.
Não é novidade que alguns cães exerçam algum trabalho, seja para segurança, buscas, dentre outras.
Os cães-guias também se enquadram nessa categoria!
Já falamos sobre eles em um post anterior, mas hoje trouxemos algumas curiosidades super interessantes.
Você sabia que nem todos eles são treinados para pessoas com deficiência visual?
Continue a leitura que logo mais falaremos sobre isso!
O que é um cão-guia?
O cão-guia é um animal treinado para prestar assistência ao seu tutor.
Desde filhotes, esses dogs passam por diversos treinamentos, visando atender as necessidades de seu futuro dono.
O processo é dividido em duas etapas, a primeira ocorre enquanto ainda são filhotes.
Nesta fase, o cão fica com uma família voluntária e é realizado um adestramento mais convencional, para que o doguinho aprenda a conviver com pessoas, socializar e obedecer comandos básicos.
A segunda fase é pensada nas necessidades do futuro dono.
Considerando uma pessoa com deficiência visual, por exemplo, no treinamento o cão aprende a desviar de obstáculos, conduzir seu tutor pelos caminhos certos, esperar para atravessar a rua, entender a entrada e saída de estabelecimentos, dentre outras ações.
Quando o cão-guia e seu tutor finalmente se encontram, os dois têm um treinamento final, para testar a adaptação e aprenderem a comunicar-se da forma correta.
5 curiosidades sobre cão-guia
Alguns aspectos já são comuns neste tipo de cães, eles devem ser de porte médio ou grande, pois devem conseguir guiar uma pessoa adulta.
Os mais comuns são os labradores e os goldens, por serem raças obedientes, mas também é possível treinar outros animais dóceis.
Abaixo citaremos outras curiosidades que talvez você não saiba sobre esses doguinhos tão especiais:
Podem entrar em qualquer lugar
Desde 2005, existe a Lei nº 11.126 que autoriza a presença de cão-guia em qualquer lugar, acompanhados do tutor.
Essa medida diz respeito a transportes públicos, instituições públicas e privadas, restaurantes de convívio coletivo, etc.
Nem todos os cegos se adaptam ao cão-guia
O processo de adaptação da pessoa cega e do cão-guia demanda confiança um no outro, pois ele servirá como guia em várias situações.
O período de treinamento de ambos é que decide se será mantida a parceria entre eles.
A pessoa cega deverá se sentir totalmente segura na companhia do dog, então qualquer insegurança pode prejudicar a adaptação e o desempenho do animal, já que ele pode sentir a insegurança do tutor.
Pode auxiliar com outras deficiências além da visual
Popularmente chamamos de cão-guia todos os animais que acompanham pessoas cegas, pessoas com deficiências motoras ou que têm alguma doença, porém não há somente esta categoria.
Há cachorros que acompanham crianças no espectro autista, por exemplo, que auxiliam tanto na segurança dela como na socialização.
Há também dogs de alerta para diabéticos, cães ouvintes, de alerta e resposta para convulsão, dentre outras.
Para cada caso, os peludos passam por um treinamento diferente, de modo a atender a necessidade de seu futuro tutor.
Existem requisitos para ser uma família voluntária no treinamento
Sim, existem alguns requisitos básicos para ser voluntário.
Alguns são gostar de cães, ter mais de 18 anos, paciência e disposição para educar o animal.
A família voluntária realiza a etapa inicial do treinamento do patudo, por isso, é necessário ter tempo disponível para a socialização.
Faz parte desse processo levar o animal a diversos locais, como shoppings e mercados, ensinando-o a conviver e interagir com outras pessoas e animais.
Após deixar o posto de cão-guia, o tutor pode ficar com o cachorro
Normalmente, um cão-guia realiza essa função por até 8 anos, após esse tempo ele pode ser adotado pelo seu tutor ou então por uma família do seu convívio e que o conhece.
Deixamos como sugestão esse post com informações e cuidados para os cachorros cegos, esses peludos precisam muito do nosso amor e carinho!