Skip to main content

A última coisa que um tutor quer ouvir é sobre a morte do seu amigo peludo, principalmente pela eutanásia, que é uma forma induzida de fazer o pet falecer sem dor ou desconforto.

Infelizmente, os cães vivem muito menos que os humanos, chegando a média de cerca de 13 anos de vida. Acredita-se que isso ocorre porque o funcionamento do corpo desses animais é bastante diferente, assim como o metabolismo deles.

Dessa forma, mesmo cães que sempre tiveram todo o carinho e alimentação saudável irão envelhecer mais rápido de qualquer jeito, sendo importante se atentar para garantir uma velhice saudável e repleta de alegria para os nossos melhores amigos.

No entanto, nem sempre esperar o último suspiro do seu pet em casa e de forma natural é a melhor opção. Em casos de doenças muito graves e terminais, assim como em acidentes irreversíveis, esperar só fará o seu amigo sofrer, definhar e trazer mais dor para todos.

De fato, tomar a decisão de eutanasiar um amigo tão querido está longe de ser fácil ou o que um tutor deseja, principalmente depois de tantos anos de amizade, memórias boas, companheirismo e brincadeiras únicas.

No entanto, esse ato que parece algo frio e maldoso para algumas pessoas, pode ser, na verdade, um ato de amor genuíno, fazendo com o pet possa descansar em paz e finalmente dar um último suspiro sem dor e sofrimento.

Entenda mais neste post quais são os principais momentos para pensar sobre a eutanásia canina, como o procedimento é feito e também em como lidar com a perda de um ser tão importante para a família.

Quando optar pela eutanásia canina?

A eutanásia é um ato pensando para diminuir a dor, ansiedade, medo e sofrimento do pet durante a fase final da sua vida, geralmente devido a doenças, acidentes e muitas outras causas, que dependem da avaliação do veterinário.

Normalmente, quem indica o procedimento é o próprio profissional que está cuidando do caso do animal, quando analisa com exames de sangue e imagem que o problema é irreversível, como um câncer em fase de metástase grave ou falha total em algum órgão vital.

Além desses motivos, pode-se citar a perda total de apetite, sede e a ausência de movimentos, principalmente para andar, brincar e fazer atividades comuns.

Outros motivos também incluem a total dificuldade de fazer as necessidades fisiológicas, bem como dormir, respirar e manter-se de forma geral.

Geralmente, cães em fase final de doenças graves tendem a sentir muita dor, desconforto e principalmente medo, quando os tutores precisam ficar fora por algum tempo.

Meu cãozinho vai sofrer?

Um dos maiores medos de tutores que estão ponderando sobre a eutanásia é se esse procedimento irá gerar dor ou qualquer tipo de sofrimento ao bichinho. No entanto, a verdade é que se trata de um ato quase indolor.

Com um acesso venoso, em uma das patinhas do pet, serão aplicados medicamentos para diminuir a dor, fazer ele dormir e depois um outro que fará o coração parar de bater sem dor.

Existem medicamentos considerados mais baratos, como o cloreto de potássio, mas esse especificamente pode fazer o animal estrebuchar. Sendo assim, evite ao máximo esse tipo de químico para a eutanásia do pet.

Como lidar com o luto?

Mesmo sem optar pela eutanásia, uma hora vai chegar o momento de se despedir do seu amigo peludo. A verdade é que não existe uma receita de sucesso para lidar com o luto e ficar bem logo.

O tempo é o melhor aliado, mas há algumas atitudes que podem ser feitas, como guardar todos os itens do pet, conversar com o veterinário, amigos e até mesmo um terapeuta.

Ao passar dos dias, a dor se transforma em saudade e gratidão por ter divido a vida com um amigo tão especial. 

Muitos tutores dizem que não vão ter um pet nunca mais, mas depois de alguns meses ou até mesmo anos, acabam se apaixonando por um filhotinho e começando outra amizade.

De fato, a escolha pela eutanásia não é simples, mas com a ajuda do veterinário e conhecendo mais sobre o procedimento pode ser a melhor decisão em um momento difícil.

Aproveite para continuar por aqui e ler também sobre doenças que podem ser transmitidas pelos cachorros para os seus tutores.