A terceira idade dos pets pode trazer doenças características dessa fase e uma delas é o alzheimer canino.
Assim como na raça humana, à medida que os anos passam, é comum percebermos os sinais da idade nos animais.
Entre os problemas mais comuns estão:
- os de pele,
- oculares,
- periodontais,
- cardiológicos,
- articulares,
- câncer.
O período geralmente é caracterizado pelas limitações físicas, lentidão e até dificuldades para se alimentar por causa dos dentes que ficam mais fracos.
Mas o que pouco tutor sabe é que nossos pets também podem manifestar distúrbios neurodegenerativos, como o alzheimer, e, nesse caso, eles precisam de cuidados especiais.
Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura!
Como o alzheimer canino se manifesta?
O alzheimer canino é caracterizado pelo processo de degeneração do sistema nervoso central, conhecida como Síndrome da Disfunção Cognitiva ou SDC.
A doença não tem cura e provoca alterações nas capacidades cognitivas dos animais e, geralmente, está associada ao envelhecimento.
Pode ocorrer de forma lenta e gradual ou mais velozmente dependendo da genética do cão e de todo o quadro clínico dele.
Os principais sinais de SDC são:
- começar a fazer as necessidades fisiológicas fora do lugar habitual,
- perder o interesse de interagir e brincar com outros animais e tutores,
- apresentar-se agressivo ou apático,
- alteração no ciclo do sono,
- não reconhecer os membros da família,
- perambular sem destino, dar voltas no mesmo lugar, etc,
- se perder em caminhos conhecidos,
- olhar fixo para o nada,
- dificuldade de compreensão.
Ao perceber os sintomas, o veterinário deverá ser consultado para o devido diagnóstico e tratamento adequado.
Como cuidar de cães com alzheimer?
O alzheimer canino é representado por desorientação, perda da memória, confusão e mudanças no comportamento.
Por isso, precisamos ficar muito atentos em todas as formas de comunicação do nosso dog, para identificar e compreender o que ele está sentindo e ajudá-lo da melhor forma possível.
Uma forma de cuidar deles é:
Estimular mentalmente
A dor de ver o bichinho doente, muitas vezes faz com o dono opte por deixá-lo quietinho para ficar mais confortável, procedendo de forma que pode prejudicar a qualidade de vida do cachorro.
Ele precisa receber estímulos das pessoas que convivem com ele, só assim terá oportunidades para desenvolver e trabalhar o raciocínio e a cognição.
Por isso, não deixe de levá-lo passear diariamente, sempre respeitando os limites e as condições dele.
Insista nos comandos de obediência que foram ensinados, como o de dar a patinha, sentar, deitar entre outros.
Caso, ele não compreenda, cuidado com a insistência, ele pode ficar agressivo por não compreender o que está acontecendo.
Você também pode ensinar novos comandos para estimular a atividade cerebral. Outra dica é esconder petiscos para ele usar o olfato e tentar encontrá-lo.
Aposte nos brinquedos inteligentes. Um muito legal é o que libera a comida enquanto o pet é estimulado.
Não mude os móveis de lugar
Uma das consequências do alzheimer canino é a desorientação, por isso, não mude a mobília da região onde ele costuma circular.
É importante também deixar o pote da comida, de água e a caminha sempre no mesmo local.
Isso facilita para que ele os encontre.
Tenha paciência e passe tempo junto
Lembre-se que, algumas vezes, ele fará as necessidades fisiológicas fora do lugar, não reconhecerá você, se apresentará apático ou agressivo e que isso faz parte do processo da doença.
Por isso, encha-se de amor, paciência e compreensão.
Outro ponto importante é sempre que possível fique junto dele, com certeza ele se sentirá mais seguro e feliz recebendo o seu amor e o seu carinho.
Agora que você sabe quais são os sintomas de alzheimer canino que tal continuar no blog conferir algumas dicas para deixar seu cachorro mais feliz!