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A hepatite infecciosa canina é uma doença contagiosa, responsável pela inflamação do fígado de nossos cãezinhos.

Ela se apresenta de diferentes formas, de acordo com a intensidade com que se manifesta:

  • subclínica – as manifestações são leves e brandas,
  • aguda – apresenta sintomas aparentes e pode durar 7 dias,
  • hiperaguda – a doença se apresenta de forma acelerada, podendo levar o cão a óbito entre 24 e 48 horas.

Nesse último caso, o processo é tão rápido que a impressão que fica é que o cão tenha sido envenenado, no entanto, não foi isso o que aconteceu.

Conhecida também como doença de Rubarth, ela é causada pelo adenovírus canino tipo 1 (CAV-1) e acomete principalmente os cães mais jovens.

Neste post, apresentaremos detalhes sobre a hepatite infecciosa canina, um problema que merece a sua atenção. Continue a leitura e confira!

O que é hepatite infecciosa canina?

A hepatite infecciosa canina é uma doença causada por um vírus altamente resistente ao ambiente.

Existem dificuldades para a realização de um diagnóstico, uma vez que o adenovírus canino tipo 1 trabalha rapidamente, lesionando as células do fígado dos cães.

Trata-se de uma doença contagiosa que ocorre principalmente em filhotes e que muitas vezes é confundida com cinomose ou por um envenenamento.

Apesar de causar uma inflamação severa no fígado dos cachorros, é perfeitamente possível de ser tratada, portanto, ela tem cura.

Maneiras como os cães podem contrair a doença e sinais de alerta

Como vimos, a hepatite infecciosa canina é causada pelo vírus CAV-1 e a transmissão ocorre através do contato com as secreções de animais contaminados, especialmente a urina.

Trata-se de uma doença que ocorre apenas em cães, portanto, não existe perigo para outros pets ou mesmo para um ser humano.

Os sinais da presença do vírus são perceptíveis quando a intensidade do problema é classificada como aguda, onde alguns sintomas podem ser identificados:

  • febre,
  • apatia,
  • depressão,
  • falta de apetite,
  • diarreia,
  • fezes com sangue,
  • sangramento nasal,
  • edema de córnea (olho azul da hepatite),
  • mucosas pálidas,
  • vômito,
  • convulsões,
  • sede excessiva.

Todas essas complicações podem ser evitadas a partir da vacinação do seu peludo, uma opção encontrada em clínicas e hospitais veterinários, conhecidas como déctupla (V10) ou óctupla (V8).

Essas vacinas podem ser dadas logo que o filhote complete entre 6 e 8 semanas de vida, sendo aplicadas 3 doses em intervalos de três a quatro semanas, podendo sofrer um reforço anual, a partir da recomendação do veterinário.

Como é feito o tratamento e diagnóstico da hepatite infecciosa canina?

Como vimos, a hepatite infecciosa canina tem cura, quando algumas ações precisam ser tomadas rapidamente.

A primeira delas diz respeito a visita ao veterinário, quando esse profissional poderá diagnosticar a presença do vírus através de exames, tais como:

  • biópsia do fígado,
  • amostra de sangue,
  • amostra de secreções e tecidos corporais.

Normalmente, as seguintes recomendações são apresentadas pelo veterinário diante da confirmação da doença:

Isolamento do cãozinho infectado, evitando que outros que vivam junto possam ser contaminados.

Desinfecção completa do ambiente e utensílios, como bebedouro e comedouro.

Tratamento com fluidos e medicamentos, possibilitando a reidratação e recuperação dos minerais perdidos, além da reposição dos níveis de glicose.

Em casos muito graves, pode ser necessária uma transfusão completa de plasma e sangue para que seja recuperado os fatores de coagulação do organismo.

A recuperação do seu queridão ocorre a partir dessas medidas e de repouso, acompanhado por uma dieta especial.

Como se observa, a hepatite infecciosa canina pode ser tratada, no entanto, o ideal é preveni-la, antecipando-se aos fatos, ou seja, através das vacinas.

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