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As rações medicamentosas, também chamadas de terapêuticas ou coadjuvantes, podem desempenhar um papel importante na recuperação de várias doenças que afetam os dogs.

Como não fazem parte da alimentação diária dos pets, é natural que a sua prescrição gere muitas dúvidas entre os tutores.

Além disso, é importante conhecer bem esse tipo de alimento para não correr o risco de oferecê-lo de forma desnecessária, o que pode gerar prejuízos para a saúde e o bem-estar do seu aumigo.

Por isso, para não correr esse risco, continue a leitura e entenda tudo sobre as rações medicamentosas!

O que são as rações medicamentosas?

Em primeiro lugar, é importante saber que, apesar do nome, as rações medicamentosas não contém nenhum tipo de remédio.

Na verdade, elas são apenas um alimento formulado especialmente para amenizar alguma condição de saúde do seu pet.

Isso envolve, por exemplo, alterações na fonte de proteínas utilizada, na quantidade de gorduras, na concentração de nutrientes, entre outros aspectos que podem interferir em algum quadro de saúde do seu pet.

Ou seja, esse tipo de ração não serve para curar doenças, mas sim para ajudar o organismo a lidar com alguma condição específica.

Principais doenças tratadas por esse tipo de ração

A alimentação dos pets é um dos pilares para uma vida com mais saúde e bem-estar, então é sempre importante procurar por uma ração de qualidade, que contenha todos os ingredientes necessários para um crescimento saudável.

No entanto, algumas doenças podem fazer com que o organismo rejeite substâncias específicas, que estão presentes na ração convencional.

Nesses casos, os veterinários analisam quais são os componentes que podem prejudicar o quadro do pet e indicam as rações medicamentosas mais indicadas para cada contexto.

Alguns tipos de doenças que podem ser tratados com a ajuda dessa medida são:

  • renais: em estágios avançados, essas doenças exigem uma dieta com um teor restrito de proteínas, sempre de origem vegetal,
  • urinárias: a partir da composição da ração, é possível promover um controle maior do pH urinário,
  • dermatológicas: certas condições podem exigir a utilização de fontes de proteína bem específicas, como cordeiro, pato ou mesmo a soja,
  • obesidade: nesses casos, os alimentos costumam conter um teor menor de gorduras e um teor maior de proteínas e fibras.

É importante lembrar que as rações medicamentosas são coadjuvantes no tratamento, ou seja, podem ajudar bastante na recuperação do seu dog e evitar um agravamento desnecessário, mas não são um caminho para a cura de qualquer doença.

Por isso, sempre siga as orientações do profissional responsável pelo acompanhamento do seu aumigo.

Os perigos do uso indevido das rações medicamentosas

Outro lembrete muito importante é que esse tipo de ração não deve ser oferecido ao seu pet sem a prescrição de um veterinário.

Afinal, como vimos, a composição das rações medicamentosas varia muito de acordo com o quadro que elas pretendem amenizar.

Opções que possuem menos teor de gordura, por exemplo, podem parecer mais saudáveis, mas não deverão ser usadas por um cãozinho que está no seu peso ideal, nem mesmo para prevenir a obesidade, sem que haja a prescrição de um profissional.

Além disso, outras mudanças na composição também podem trazer riscos para a saúde do seu pet e prejudicar o organismo. Por isso, confie sempre em um veterinário para indicar o uso desse tipo de alimento.

E, agora que você já sabe tudo sobre esse assunto, continue aqui no nosso blog e conheça 5 cuidados que os tutores precisam ter com cachorros grandes!