A hiperlipidemia é um quadro que afeta muitos doguinhos, mas nem sempre é facilmente diagnosticado.
Como o próprio nome indica, essa condição é caracterizada pelo aumento dos lipídeos que ficam no sangue do pet, o que pode trazer complicações sérias.
Assim, esse é mais um quadro que demonstra a importância dos cuidados com a alimentação e o estilo de vida do seu aumigo.
De todo modo, sempre é possível diagnosticar e tratar o problema, para que o seu pet volte a ter mais qualidade de vida e muito bem-estar.
Para entender melhor o que é a hiperlipidemia e como ela pode ser tratada, continue a leitura!
O que é a hiperlipidemia?
Como mencionamos, essa condição consiste em um aumento dos lipídeos sanguíneos, ou seja, os triglicerídeos e o colesterol.
Essa alteração pode ser classificada como primária ou secundária, a depender da sua origem.
Os casos primários são aqueles em que a condição é hereditária, o que é menos comum, mas ainda pode acontecer, especialmente em raças como Schnauzer Miniatura, Doberman, Pinscher e Rottweiller.
Já os casos secundários são aqueles em que a enfermidade se desenvolve a partir de outro fator. Algumas causas possíveis são:
- obesidade,
- pancreatite,
- dietas muito ricas em gordura,
- hipotireoidismo,
- diabetes mellitus.
Sinais clínicos da doença e suas consequências
Um dos fatores que dificulta o diagnóstico da hiperlipidemia é o fato de que, em muitos casos, o quadro não gera sintomas evidentes.
Quando eles se manifestam, costumam aparecer na forma de complicações gastrointestinais, como vômitos e diarreia.
As consequências a longo prazo são mais preocupantes, pois podem afetar gravemente a saúde dos dogs, especialmente porque costumam estar associadas a outros quadros, como a pancreatite.
Por isso, o acompanhamento com um veterinário é um elemento crucial para manter a saúde e o bem-estar do seu aumigo.
Diagnóstico e tratamento para a hiperlipidemia
O diagnóstico desse quadro é feito por meio de exames sanguíneos, que identificam os níveis de triglicerídeos e colesterol no sangue dos dogs.
Vale lembrar que as alterações nos lipídeos são esperadas após as refeições, o que significa que os exames sempre devem ser feitos em jejum, para que possam verificar com precisão se há aumento dessas substâncias ou não.
Por não apresentar sinais clínicos evidentes, é muito comum que a hiperlipidemia seja diagnosticada somente quando o veterinário solicita exames de rotina, para acompanhar a saúde do pet.
Já o tratamento costuma ser indicado conforme as especificidades de cada dog, considerando o quadro que ele apresenta.
O uso de medicamentos, por exemplo, pode ser muito bem-vindo quando essa enfermidade está associada a outras, que também precisam ser tratadas para que haja uma melhora efetiva.
Além disso, é muito comum que sejam recomendadas algumas mudanças na dieta do doguinho, seja por meio de rações com baixo teor de gordura ou mesmo com a ajuda das rações medicamentosas.
Assim, ao conhecer melhor a hiperlipidemia, podemos concluir que o acompanhamento veterinário é crucial para a saúde e o bem-estar do seu aumigo.
Por isso, não deixe para consultar um profissional somente quando surgem sintomas preocupantes. Um monitoramento regular da saúde do seu.dog também é muito bem-vindo.
Para saber mais sobre outros quadros que podem afetar o bem-estar dos pets, continue aqui no nosso blog e descubra como identificar a anemia em cães!