Na maioria das vezes o colar elizabetano é motivo de desconforto para o pet e estresse para o tutor, porém, é um elemento indispensável no cuidado veterinário, em especial no momento pós-cirúrgico.
Por ficarem preocupados com o conforto do seu amigo, com a hora da alimentação e do sono, muitos tutores cogitam a possibilidade de não usar o conhecido cone após o procedimento cirúrgico.
Entretanto, essa decisão pode causar mais sofrimento e dor no seu pet, que poderá vir a machucar a área.
Quer saber qual a importância e a necessidade em usar o cone elizabetano? Continue a leitura e confira como esse acessório é essencial para proteger o seu cão.
O que é um colar elizabetano para cães?
O colar elizabetano pode ser definido como um dispositivo protetor, muitas vezes indispensável no cuidado veterinário e sua história começou em 1962, quando Frank L. Johnson patenteou o acessório.
A primeira versão do material, criada por Frank L. Johnson, foi produzida a partir de uma fina folha de plástico que era amarrada no pescoço do cão para evitar que ele lambesse ou coçasse uma região lesionada, ou mexesse, machucasse e arrancasse pontos cirúrgicos durante a recuperação.
Chamado também de cone ou coleira elisabetana, atualmente o dispositivo de proteção é essencial nos cuidados veterinários.
Conhecido tradicionalmente pelo seu formato que parece um cone ou uma cúpula de abajur, o colar elizabetano tem a função de restringir os movimentos do pet, em especial os da cabeça.
Os primeiros modelos foram fabricados à base de plástico, porém, eles também evoluíram e atualmente ganharam novas formas e diferentes materiais, podendo ser encontrados em tecidos com enchimento de espuma e até mesmo plástico inflável, como se fosse uma boia oferecendo mais conforto ao seu.dog.
Esse acessório ganhou destaque no filme “UP – Altas Aventuras”, quando o simpático cão falante Dug passa por engraçadas cenas com o que é chamado pelos outros personagens de colar da vergonha.
Qual a importância dele para a recuperação?
Como já falamos, o colar elizabetano tem a função de restringir os movimentos da cabeça do seu amigo.
Por que é importante usá-lo no processo de recuperação pós-cirúrgico? São vários os motivos.
O primeiro é que seu pet não vai conseguir lamber ou morder os pontos cirúrgicos, seja da castração ou outros procedimentos, evitando rompimentos, infecções e problemas na recuperação.
Da mesma forma que é usado para evitar que ele mexa, coce, machuque procedimentos realizados nos olhos, focinho e ouvidos, por exemplo.
Sem contar que evita que o cão morda ou lamba a lesão, que geralmente coça, evitando infecções no local.
O uso do colar é uma forma de garantir que seu o pet não vai machucar o local que passou por um procedimento durante o processo de recuperação.
Alternativas ao colar elizabetano para cães
Quando o procedimento é em uma região do corpo, que não envolve a cabeça, existe a alternativa de substituir o colar elizabetano pelas roupinhas cirúrgicas.
Elas existem em modelos específicos para atenderem as necessidades do momento do seu dog e para se adaptarem ao corpo do seu pet. Também existem peças exclusivas para revestirem o corpo de machos e outras para fêmeas.
A roupinha cirúrgica também previne que o seu pet morda, arranhe ou lamba os pontos da cirurgia.
Porém existem alguns cães que não se sentem confortáveis ao vesti-la e não sossegam na tentativa de tirá-la. Nesse caso, o estresse e a irritação do seu amigo também podem ser fatores negativos para a recuperação.
Por isso, muitas vezes o colar elizabetano é a melhor solução para o seu pet.
Agora que você conferiu a importância do cone nos processos de recuperação pós-cirurgia, que tal continuar a leitura para saber como alimentar cachorro com colar elizabetano?