Dar vermífugo para seu animal de estimação significa mantê-lo livre de parasitas, assim como sua família, pois esses vermes também podem ser transmitidos para as pessoas.
Seguir a periodicidade e a dosagem adequada do medicamento garante a saúde do pet e evita reações por superdosagem.
Neste post explicaremos como agir se o vermífugo der reação no pet. Continue a leitura e saiba mais.
Importância do vermífugo
Lobrigas, bicho geográfico, dipilidiose e toxocara canis são alguns exemplos de parasitas que podem acometer tanto os animais de estimação como seus tutores. Portanto, manter seu mascote sem verminoses favorece a saúde da família toda.
O combate aos vermes deve começar já nos primeiros meses de vida do pet, antes mesmo dos sintomas iniciais. Essa profilaxia atua tanto como prevenção como tratamento, ou seja, ela inibe seu aparecimento e elimina o que já estiver presente no organismo do animal.
Na hora de escolher o vermífugo ideal, dê preferência para os denominados “plus” por possuírem um amplo espectro de atuação. Uma dica é procurar pelos princípios ativos na descrição, como praziquantel, pirantel e febantel.
Dosagem
Para sucesso do tratamento, é necessário dar a quantidade adequada para o peso do animal e fazer a repetição da dose de acordo com o estilo de vida e idade. Em filhotes, recomenda-se o seguinte cronograma:
- vermifugar a cadela/gata prenhe antes do nascimento,
- a partir da segunda semana de vida, dar a dose de vermífugo específico para filhotes,
- repetir a aplicação na quarta, oitava e décima segunda semanas de vida.
Os cuidados permanecem ao longo da vida do pet e não devem ficar restritos ao primeiro ano de vida, afinal os parasitas estão presentes nos ambientes. Se seu bichinho passeia muito, faça a profilaxia a cada três meses, pode-se guiar pelo início das estações, por exemplo.
Não há problema em administrar o vermífugo duas vezes no ano se o seu animal ficar mais dentro de casa, sem frequentar parques ou ambientes com grama e terra. O veterinário indicará qual periodicidade seguir de acordo com a rotina do seu amiguinho.
Alguns alimentos podem ajudar a eliminar os vermes, reforçando a ação do remédio, sem substituí-lo. Para usufruir desses benefícios, basta incluir na alimentação: cenoura, mamão, coco ralado, semente de abóbora e homeopatia, por exemplo.
Reações
Existem dois grandes riscos de medicar o animal sem orientação de um profissional: não fazer a proteção necessária ou intoxicá-lo com uma superdosagem.
Para evitar transtornos, dê o vermífugo específico para cada espécie: o de gato para gatos, de cão para cães e o de filhotes para os bebês. Jamais tente trocar ou desrespeitar a quantidade recomendada, isso poderia intoxicar seu bicho.
Em alguns casos, podem surgir efeitos colaterais da medicação, como:
- apatia,
- salivação excessiva,
- náuseas,
- vômitos,
- diarreia,
- febre.
Caso observe alguma dessas reações, entre em contato com o veterinário para saber como proceder. Esses problemas podem ser minimizados se você aplicar o vermífugo quando o animal estiver saudável.
Proteger seu amigão de doenças é responsabilidade de todo tutor e seguir as orientações da bula e do veterinário garantem o sucesso do tratamento.
Agora que você já sabe o que fazer se o vermífugo der reação no pet, compartilhe este post com seus amigos que também amam os animais!