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Você sabia que nossos pets também podem sofrer com a gastrite canina? Apesar de parecer raro que eles tenham problemas no estômago, podem acontecer.

De fato, esse órgão dos cães pode ser considerado altamente resistente, tanto devido aos alimentos que estão acostumados a ingerir quanto pela forma, já que não é raro amarem snacks de carne crua e roer até mesmo ossos.

No entanto, em alguns casos específicos, nossos melhores amigos podem sofrer da gastrite canina, que apresenta inclusive sintomas muito semelhantes como nos humanos.

Porém, diferente de nós que conseguimos falar e procurar ajudar, eles muitas vezes sofrem em silêncio. A sorte é que se você for um tutor muito atento e observar a fundo os comportamentos do seu peludo, poderá ver que algo não está correto.

Continue a leitura para saber o que é essa condição, assim como seus sinais e, claro, as formas de livrar seu pet desse problema.

O que é gastrite canina?

A gastrite canina nada mais é que a inflamação da mucosa gástrica, ou seja, a parte de dentro do estômago, que fica em contato com a alimentação do animal.

Pode ser dividida em dois tipos, sendo a primária, onde uma causa do próprio estômago ou alimentação causou a doença, e também secundária, quando os sintomas surgem de outra situação, como, por exemplo, câncer ou condições autoimunes.

Essa condição em cachorros pode acontecer por diferentes motivos, os mais comuns estão ligados a alimentos, toxinas, parasitas e distúrbios do metabolismo.

Ela pode ser tanto aguda ou crônica, de forma que na segunda opção o tutor precisará dar remédios até o fim da vida do pet, para ele poder se alimentar corretamente e ter mais qualidade de vida, com um cotidiano muito próximo do normal.

Inclusive, no caso de sintomas agudos, a principal causa se dá pela ingestão exagerada de determinados alimentos ou até mesmo objetos, o que muitos tutores sabem que podem acontecer, principalmente em cães que adoram morder tudo que encontram.

Quais os sintomas?

A gastrite canina tem como principal sintoma o vômito, que pode ser acompanhado de letargia, cansaço e falta de apetite.

Infelizmente, no começo dos sinais, o tutor raramente associa o vômito a uma doença como essa, por exemplo. Mas é preciso estar atento, principalmente se isso se tornar frequente, como diariamente depois de alguma refeição.

Inclusive, se o cachorro vomitar frequentemente, pode ser que a mucosa fique ainda mais inflamada e seja possível expelir sangue também, o que indica que o quadro está mais grave.

Em casos de condição crônica, o pet pode apresentar sangue nas fezes e uma postura diferente, um pouco mais arqueada que o comum, para proteger o abdômen, que provavelmente estará dolorido ou muito sensível.

Como tratar gastrite canina?

Antes de fazer o tratamento para a gastrite canina, é importante que o diagnóstico correto seja feito, para saber se é crônica ou aguda, assim como se é secundária ou primária.

Os exames comumente realizados para detectar essa doença são: 

  • hemograma completo, 
  • exames de sangue que medem FA/ALT, 
  • albumina (marcadores hepáticos),
  • ureia e creatinina (marcadores renais) 
  • radiografia,
  • ultrassonografia abdominal,
  • endoscopia.

Ao detectar a causa, o tratamento será iniciado, geralmente envolvendo medicamentos que protegem a mucosa gástrica, assim como a administração de soro, pois o vômito desidrata o animal. Nunca dê remédios de humanos para seu pet ou sem indicação do veterinário.

Em casos de doenças crônicas ou causas secundárias, como o câncer, o tratamento para ambas será considerado.

Agora que você sabe sobre a gastrite canina, entenda também sobre o que fazer quando o cachorro não quiser comer.