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Cinomose tem cura? Essa provavelmente é uma das maiores dúvidas de tutores ao conhecer essa doença ou ter seu pet diagnosticado com ela.

Geralmente com rápida progressão e sintomas específicos, essa é uma doença grave que tem um nível de mortalidade relativamente alto e que merece atenção redobrada, já que é muito transmissível e nem sempre apresenta o melhor prognóstico.

Entender mais sobre essa infecção, sintomas, tratamento, transmissão e outros fatores é muito importante para manter seu pet longe da cinomose. 

Continue a leitura e fique ligado nesse assunto!

O que é cinomose? 

Antes de saber se a cinomose tem cura, é importante conhecer a doença. 

Ela é causada por um vírus altamente contagioso, o Paramyxovirus, do gênero Morbillivirus.

É uma infecção que geralmente acomete filhotes que ainda não tiveram a vacinação completa ou cães adultos que não tomaram o reforço anual da vacina múltipla (V8, V10 ou V11).

É considerada uma doença grave, pois afeta as células sanguíneas e também as células do sistema nervoso do cachorro, de forma a acometer diversas regiões do corpo ao progredir.

Geralmente o primeiro sintoma da cinomose é a diarreia porque o primeiro sistema a ser acometido é o digestório. 

Logo após, com a sua rápida progressão, é possível ver secreções amareladas nos olhos e nariz, já que o sistema respiratório começará a ser atacado.

Na fase terminal da doença, o cachorro começa a ter seu sistema nervoso fortemente danificado, sofrendo convulsões e tremores musculares que dificultam o andar.

Outros sintomas podem ser citados, como a apatia, febre, paralisações, vômitos e falta de coordenação.

A transmissão da cinomose se dá pelo contato com fezes, urina e demais secreções de cães infectados, já que grande carga viral é liberada nos excrementos.

Inclusive, casinhas, camas e até mesmo comedouros podem ser grandes focos de infecção, por isso, considera-se essa infecção altamente contagiosa.

Cinomose tem cura?

Cinomose tem cura, mas é necessário que seja diagnosticada e tratada a tempo para que o pet tenha menos sequelas e problemas subsequentes, assim como consiga sobreviver ao vírus.

O diagnóstico se dá por exames realizados a partir de secreções ou do sangue do animal, de forma a encontrar o vírus e danos no sistema imunológico durante a vida. 

Infelizmente, não existem medicamentos específicos para diminuir a carga viral, sendo recomendado tratar os sintomas e os órgãos acometidos.

Geralmente, é recomendado utilizar antibióticos e antipiréticos para tratar infecções secundárias, principalmente no estômago e sistema respiratório.

Soro, anticonvulsivante e expectorantes podem ser adicionados no tratamento para melhorar o quadro geral de saúde e manter o pet se recuperando.

Como proteger meu amigo dessa doença?

Agora que você sabe que cinomose tem cura, o mais importante é sempre prevenir, ainda mais nesse tipo de infecção que pode deixar graves sequelas neurológicas para o resto da vida do animal.

A melhor forma de prevenir a doença em cães adultos é com a vacina anual do pacote V8, V10 e V11, que protegem contra essa e outras doenças infecciosas.

Já no caso de filhotes, é preciso ter mais atenção ainda, tanto pela questão do sistema imune ser mais fraco, como pela quantidade de vacinas e a frequência que é diferente.

Filhotes devem receber de três a quatro doses da vacina a partir dos 45 dias de vida de acordo com orientação veterinária, variando de 21 a 30 dias de distância a cada dose.

Antes da vacinação completa, deve-se evitar sair na rua com filhotes.
Agora que você sabe que cinomose tem cura, aproveite para ler sobre como evitar as doenças de outono nos pets!